A TODO VOLUME
"It Might Get Loud" é, de longe, um dos documentários mais interessantes sobre música que já ouvi falar. Ele estreou em Setembro de 2008 no Festival de Toronto no Canadá e, semana passada, começou no circuito comercial dos EUA. Sabe-se-lá se virá para o Brasil(creio que virá direto em DVD) ou só nos restará torrent. Enfim, deixarei-os informados sobre isso.
Reunir três ícones de gerações diferentes: Jimmy Page, The Edge e Jack White. De antemão, cria uma curiosidade(e ansiedade?) para assistir o documentário de Davis Guggenheim, diretor de "Dia de Treinamento" e "Uma Verdade Inconveniente". Mas, mais só que os nomes, a forma como é abordado o tema também é melhor. Os três falam de sí, sobre sua época, de como tocam, de que formar conseguiram serem prestigiados em suas respectivas contemporaniedades.
Jimmy Page, fala por sí só, guitarrista de uma das maiores e mais influentes bandas de rock, o Led Zeppelin, vai do rock ao blues, da distorção para o acústico, um guitarrista eficiente, técnico, improvisador, enfim... sem tutibiar, eu falo: não fez uma música ruim nessa vida.
The Edge, tecnicamente, eu não sou muito chegado ao U2, apesar de sempre tê-los ouvidos e conhecer um ou dois discos deles, não vou falar muito e me conter ao que fala o proprio Press-Kit do site do documentário, onde retratam ele como um guitarrista que exarcebou no uso de vários efeitos ao mesmo tempo para criar uma atmosfera dentro da música. Isso foi muito usado pelas bandas que vieram logo após eles.
Jack White, é um guitarrista da minha época. Sou fãzaço dele. Tenho todos os discos do White Stripes e do Raconteurs. Uma constatação disso, dos seis discos que lançou com o White Stripes, três deles ele ganhou o prêmio Grammy de melhor disco alternativo. Sabe o que fazer com uma guitarra, tem uma noção ferranha de como montar uma melodia e hits.
Agora, imagine os três, numa sala... trocando conversa fora sobre seus causos, tocando suas músicas um na frente do outro, falando sobre música. Pois bem, eu tambem estou com vontade de ver. Vamos aguardar, a todo volume, por eles.