Fechamento para balanço.
Mais um ano termina e, sendo assim, se torna inevitável uma lista sobre os melhores discos do ano. Infelizmente, não pude escutar muitos discos nesse ano devido a minha ocupação de vestibulando(vida de cursinho sucks!). Em todo caso, eu elegi um broder que escutou vários cds deste ano e entende muito de música! A eleição destes melhores foi baseada numa discussão entre mim e ele do que se entende por "discustível"(gosto musical) e "indiscutível"(os fatos), por isso a ordem deles pouco importa.
Sem mais delongas, aí vai a lista:
1) Battles – “Mirrored”
Em um ano cheio de boas “voltas dos que não foram”, o álbum de maior de destaque foi, sem a menor sombra de dúvidas, a estréia dos Battles.
Liderada pelo filho do jazzista Anthony Braxton, Tyondai Braxton e com performances matadoras do baterista John Stanier, ex-Helmet, o Battles é uma banda de tirar o fôlego. Na evolução das músicas, é uma sucessão sem fim de mudanças de ritmos e de encontros e desencontros instrumentais que o ouvinte muitas vezes parece ficar perdido. Mas tudo se encaixa perfeitamente, não há nada fora do lugar.
Eu costumo dizer que, para que eu goste de uma música, ela precisa me tocar de alguma forma. O que dizer de músicas que te carregam sem você perceber e, quando você cai em si, ela já está te jogando de um lado para o outro sem que você consiga ter mais autocontrole? Só se consegue voltar para o chão quando ela termina. E é aí que você quer que tudo recomece.
Músicas como “Atlas”, “Tonto” e “Race Out” fizeram deste ano uma época muito mais prazeirosa (e diferente) de se viver.
Download via Rapidshare
Senha: comunidadetuga.com
2) Radiohead – “In Rainbows”
E o Radiohead voltou a fazer boa música...
Não que algum dia o Radiohead tenha feito música ruim, mas o fato é que somos eternas viúvas do “OK Computer”.
Depois de bastante tempo sem gravar algo novo e de um disco irregular, finalmente a volta aos bons tempos.
Não consigo avaliar com tanta facilidade se esse álbum é uma volta aos bons tempos do “The Bends” e do “OK Computer”, como muitos disseram. Nem se ele é um “resumo da carreira” da banda, como escreveram muitos outros. O fato é que a banda está em plena forma.
Destaque para o rockão “Bodysnatchers”, a linda “House Of Cards” e a matadora “Jigsaw Falling Into Place”, melhor do disco.
Agora é torcer para eles finalmente virem para o Brasil
Download via Rapidshare
senha: http://www.2baksa.net/
3) Queens Of The Stone Age – “Era Vulgaris”
Se existe uma banda que nunca fez um disco sequer ruim, essa banda é o Queens Of The Stone Age.
A impressão que dá é que a cada disco o som dos caras foi ficando mais “pop” (exceção è seqüência “Rated R”/“Songs For The Deaf”), mas isso de forma algum tem tom de crítica.
“Era Vulgaris” é o disco com mais “hits” de 2007. Do começo ao fim, não tem nenhuma música ruim.
Se fosse para avaliar o disco com músicas mais legais do começo ao fim, talvez esse seria o disco do ano. O único senão é que a fórmula começa a ficar um pouco repetitiva. Mas é a marca dos caras e nós, fãs, não temos do que reclamar.
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4) Interpol – “Our Love To Admire”
Depois de uma estréia matadora e de um disco meia-boca, o Interpol reaparece com um grande disco.
Repito aqui o que já disse em relação ao Queens Of The Sonte Age: “hits” seguidos de “hits”, com o senão de repetir a fórmula.
Não recomendado para quem busca coisas realmente novas, mas sem dúvidas um ótimo álbum.
E com ganchos como “Heinrich Maneuver” e “Mammoth”.
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5) Clap Your Hands Say Yeah – “Some Loud Thunder”
Com os naturais percalços da “síndrome do segundo disco”, fato é que o Clap Your Hands Say Yeah passou no teste e fez um grande álbum.
Numa época de revolução nas comunicações e na indústria fonográfica, este álbum, lançado no começo do ano, parece ser do milênio passado. Mas é um dos álbuns do ano.
E, muito provavelmente, “Satan Said Dance” é a música do ano. Pronto, falei.
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6) Of Montreal – “Hissing Fauna, Are You The Destroyer?”
Definitivamente, eu não serviria para ser “descobridor de talentos musicais” de uma grande gravadora que estivesse procurando uma nova estrela pop fenômeno de vendas.
Para mim, nada é mais pop e passível de produzir hits do que este álbum. Vide “Heimdalsgate Like A Promethean Curse” e “A Sentence Of Sorts In Kongsvinger”. Apostaria todas as minhas fichas nele.
Não que ele tenha sido um fracasso nem nada do gênero, mas eu coloco este álbum no mesmo patamar pop que qualquer boy band ou qualquer Britney Spears da vida. E isso não é, de forma alguma, crítica, mas um grande elogio. Afinal, todos estamos aqui para isso, não? Não entendo essa onda de que o que é difícil é melhor e o que é fácil é sem graça.
Aliás, está em tempo de jogar ele mais para cima na lista?
Para ouvir no carro, dançando e passando ridículo no trânsito.
Download via Rapishare
Observações: viciei esse ano em dois álbuns que, infelizmente, não podem entrar na lista pois são do ano passado: “Seres Verdes ao Redor” do Supercordas e “Back In Black” da Amy Winehouse. Fica a dica.
Cassius Matheus Devazzio
Sem mais delongas, aí vai a lista:
1) Battles – “Mirrored”
Em um ano cheio de boas “voltas dos que não foram”, o álbum de maior de destaque foi, sem a menor sombra de dúvidas, a estréia dos Battles.
Liderada pelo filho do jazzista Anthony Braxton, Tyondai Braxton e com performances matadoras do baterista John Stanier, ex-Helmet, o Battles é uma banda de tirar o fôlego. Na evolução das músicas, é uma sucessão sem fim de mudanças de ritmos e de encontros e desencontros instrumentais que o ouvinte muitas vezes parece ficar perdido. Mas tudo se encaixa perfeitamente, não há nada fora do lugar.
Eu costumo dizer que, para que eu goste de uma música, ela precisa me tocar de alguma forma. O que dizer de músicas que te carregam sem você perceber e, quando você cai em si, ela já está te jogando de um lado para o outro sem que você consiga ter mais autocontrole? Só se consegue voltar para o chão quando ela termina. E é aí que você quer que tudo recomece.
Músicas como “Atlas”, “Tonto” e “Race Out” fizeram deste ano uma época muito mais prazeirosa (e diferente) de se viver.
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Senha: comunidadetuga.com
2) Radiohead – “In Rainbows”
E o Radiohead voltou a fazer boa música...
Não que algum dia o Radiohead tenha feito música ruim, mas o fato é que somos eternas viúvas do “OK Computer”.
Depois de bastante tempo sem gravar algo novo e de um disco irregular, finalmente a volta aos bons tempos.
Não consigo avaliar com tanta facilidade se esse álbum é uma volta aos bons tempos do “The Bends” e do “OK Computer”, como muitos disseram. Nem se ele é um “resumo da carreira” da banda, como escreveram muitos outros. O fato é que a banda está em plena forma.
Destaque para o rockão “Bodysnatchers”, a linda “House Of Cards” e a matadora “Jigsaw Falling Into Place”, melhor do disco.
Agora é torcer para eles finalmente virem para o Brasil
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3) Queens Of The Stone Age – “Era Vulgaris”
Se existe uma banda que nunca fez um disco sequer ruim, essa banda é o Queens Of The Stone Age.
A impressão que dá é que a cada disco o som dos caras foi ficando mais “pop” (exceção è seqüência “Rated R”/“Songs For The Deaf”), mas isso de forma algum tem tom de crítica.
“Era Vulgaris” é o disco com mais “hits” de 2007. Do começo ao fim, não tem nenhuma música ruim.
Se fosse para avaliar o disco com músicas mais legais do começo ao fim, talvez esse seria o disco do ano. O único senão é que a fórmula começa a ficar um pouco repetitiva. Mas é a marca dos caras e nós, fãs, não temos do que reclamar.
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4) Interpol – “Our Love To Admire”
Depois de uma estréia matadora e de um disco meia-boca, o Interpol reaparece com um grande disco.
Repito aqui o que já disse em relação ao Queens Of The Sonte Age: “hits” seguidos de “hits”, com o senão de repetir a fórmula.
Não recomendado para quem busca coisas realmente novas, mas sem dúvidas um ótimo álbum.
E com ganchos como “Heinrich Maneuver” e “Mammoth”.
Download via Rapidshare
5) Clap Your Hands Say Yeah – “Some Loud Thunder”
Com os naturais percalços da “síndrome do segundo disco”, fato é que o Clap Your Hands Say Yeah passou no teste e fez um grande álbum.
Numa época de revolução nas comunicações e na indústria fonográfica, este álbum, lançado no começo do ano, parece ser do milênio passado. Mas é um dos álbuns do ano.
E, muito provavelmente, “Satan Said Dance” é a música do ano. Pronto, falei.
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6) Of Montreal – “Hissing Fauna, Are You The Destroyer?”
Definitivamente, eu não serviria para ser “descobridor de talentos musicais” de uma grande gravadora que estivesse procurando uma nova estrela pop fenômeno de vendas.
Para mim, nada é mais pop e passível de produzir hits do que este álbum. Vide “Heimdalsgate Like A Promethean Curse” e “A Sentence Of Sorts In Kongsvinger”. Apostaria todas as minhas fichas nele.
Não que ele tenha sido um fracasso nem nada do gênero, mas eu coloco este álbum no mesmo patamar pop que qualquer boy band ou qualquer Britney Spears da vida. E isso não é, de forma alguma, crítica, mas um grande elogio. Afinal, todos estamos aqui para isso, não? Não entendo essa onda de que o que é difícil é melhor e o que é fácil é sem graça.
Aliás, está em tempo de jogar ele mais para cima na lista?
Para ouvir no carro, dançando e passando ridículo no trânsito.
Download via Rapishare
Observações: viciei esse ano em dois álbuns que, infelizmente, não podem entrar na lista pois são do ano passado: “Seres Verdes ao Redor” do Supercordas e “Back In Black” da Amy Winehouse. Fica a dica.
Cassius Matheus Devazzio