Os quatro rapazes de Liverpool
Moedor genital, regurgitação dos miúdos, colônia de larvas, Supurado (Podre até a ferida), Órbitas oculares carbonizadas, Destroncamento frenético, Trato anal vomitado, Dia da infecção, Vísceras fermentando, Excretado vivo, Supuração, Feticídio, Gestação intra-uterina assada no microondas, Banquete na matança e desmembramento, Cavidades arrebentadas, Psicopatologista, Queimado até ficar crocante, Excruciação nojenta, Manifestação de verrucrose na uretra, Mastigador de gilete enferrujada, Excretor de muco-purulência e Cagada maligna.
Eis as traduções dos singelos títulos de “Reek of Putrefaction”, o debut do Carcass, lançado em 1988 pela Earache Records (isso, mesmo: uma das maiores gravadoras do metal chame-se “Dor de ouvido”). Essa banda de Liverpool praticamente inventou o grindcore e o gore metal (death metal sobre temas repugnantes).
Para se ter uma idéia do som do disco, ele teve de ser prensado em vinil numa altura diferente dos discos “normais”, pois havia o risco das linhas de baixo ficarem inaudíveis quando executadas, de tão graves.
A capa é um primor: uma colagem de fotos de autópsias recortadas de revistas de medicina. Talvez hoje este tipo de coisa não assuste mais tanto, mas imaginem isso em 1988, quando o máximo que o metal chegara em sua luta em chocar o mundo foi falar do diabo e assassinato.
É uma música muito bem feita. Imaginem uma introdução de guitarra, baixo e bateria bem tétricas, executadas com muita técnica e rapidez e eis que de chofre se inicia uma máquina de descaroçar algodão, um Massey Fergunson 275 desregulado arando terra seca e uma briga de um porco velho com uma cadela rotweiller tentando proteger os filhotes, com o fundo músical de um death metal de primeira. É mais ou menos isso. Ideal para tocar na festa de fim de ano da firma.
Muitos dizem: “ah, isso é uma porcaria! Qualquer imbecil faz esse barulho” Que nada, é um álbum excelente, coisa de quem sabe tocar. É óbvio que quem é leigo vai considerar uma merda, mas só para se ter uma idéia, o DJ Jonh Peel, da Radio One da BBC (uma espécie de Vitão Bonesso da Inglaterra), o considerou o melhor álbum de metal de 1988.
O Carcass passaria ao longo de sua trajetória por uma mudança que cumlminaria no que foi chamado de “death metal melódico”, até a banda se dissolver em meados da década de 90 (em breve escreverei sobre Heartwork, o penúltimo e meu álbum preferido da banda).
Eis as traduções dos singelos títulos de “Reek of Putrefaction”, o debut do Carcass, lançado em 1988 pela Earache Records (isso, mesmo: uma das maiores gravadoras do metal chame-se “Dor de ouvido”). Essa banda de Liverpool praticamente inventou o grindcore e o gore metal (death metal sobre temas repugnantes).
Para se ter uma idéia do som do disco, ele teve de ser prensado em vinil numa altura diferente dos discos “normais”, pois havia o risco das linhas de baixo ficarem inaudíveis quando executadas, de tão graves.
A capa é um primor: uma colagem de fotos de autópsias recortadas de revistas de medicina. Talvez hoje este tipo de coisa não assuste mais tanto, mas imaginem isso em 1988, quando o máximo que o metal chegara em sua luta em chocar o mundo foi falar do diabo e assassinato.
É uma música muito bem feita. Imaginem uma introdução de guitarra, baixo e bateria bem tétricas, executadas com muita técnica e rapidez e eis que de chofre se inicia uma máquina de descaroçar algodão, um Massey Fergunson 275 desregulado arando terra seca e uma briga de um porco velho com uma cadela rotweiller tentando proteger os filhotes, com o fundo músical de um death metal de primeira. É mais ou menos isso. Ideal para tocar na festa de fim de ano da firma.
Muitos dizem: “ah, isso é uma porcaria! Qualquer imbecil faz esse barulho” Que nada, é um álbum excelente, coisa de quem sabe tocar. É óbvio que quem é leigo vai considerar uma merda, mas só para se ter uma idéia, o DJ Jonh Peel, da Radio One da BBC (uma espécie de Vitão Bonesso da Inglaterra), o considerou o melhor álbum de metal de 1988.
O Carcass passaria ao longo de sua trajetória por uma mudança que cumlminaria no que foi chamado de “death metal melódico”, até a banda se dissolver em meados da década de 90 (em breve escreverei sobre Heartwork, o penúltimo e meu álbum preferido da banda).
Ano passado a banda se reuniu para alguns shows, e pelo visto perceberam que é um bom negócio (farão shows na Austrália no segundo semestre, quem sabe ano que vem não rola Brasil?).
Depois do Carcass, muitos trataram dos mesmos temas ou fizeram um som muito mais extremo (alguns chegando àquele nível de “qualquer imbecil faz esse barulho”). Como sempre, é melhor ficar com os originais. (Pagando aposta com o Ênio)
1.Genital Grinder 01:32
2.Regurgitation of Giblets 01:24
3.Maggot Colony 01:37
4.Pyosisified (Rotten to the Gore)02:55
5.Carbonized Eye Sockets 01:11
6.Frenzied Detruncation 00:59
7. Vomited Anal Tract 01:45
8. Festerday 00:22
9. Fermenting Innards 02:35
10. Excreted Alive 01:21
11. Suppuration 02:19
12. Foeticide 02:46
13.Microwaved Uterogestation 01:24
14. Feast On Dismembered Carnage
01:27
15. Splattered Cavities 01:54
16. Psychopathologist 01:18
17. Burnt to a Crisp 02:43
18. Pungent Excruciation 02:31
19. Manifestation of Verrucose Urethra 01:02
20. Oxidised Razor Masticator 03:13
21. Mucopurulence Excretor 01:09
1.Genital Grinder 01:32
2.Regurgitation of Giblets 01:24
3.Maggot Colony 01:37
4.Pyosisified (Rotten to the Gore)02:55
5.Carbonized Eye Sockets 01:11
6.Frenzied Detruncation 00:59
7. Vomited Anal Tract 01:45
8. Festerday 00:22
9. Fermenting Innards 02:35
10. Excreted Alive 01:21
11. Suppuration 02:19
12. Foeticide 02:46
13.Microwaved Uterogestation 01:24
14. Feast On Dismembered Carnage
01:27
15. Splattered Cavities 01:54
16. Psychopathologist 01:18
17. Burnt to a Crisp 02:43
18. Pungent Excruciation 02:31
19. Manifestation of Verrucose Urethra 01:02
20. Oxidised Razor Masticator 03:13
21. Mucopurulence Excretor 01:09
22. Malignant Defecation 02:14