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Festival Contato

Categoria: , , , , por Mestrolho - terça-feira, outubro 14, 2008
Do dia 8 ao 12 desse mês rolou em São Carlos a segunda edição do Festival Contato. Era para o Pierre fazer esse post, já que é o grande fã do Mudhoney, mas o fanfarrista não foi.

Como descrito no site do evento:
O CONTATO – Festival Multimídia de Rádio, TV, Cinema e Arte Eletrônica é um projeto da Universidade Federal de São Carlos que fomenta o cenário cultural de nossa região e busca desenvolver integração em torno de atividades artísticas.
É composto por apresentações gratuitas de música, cinema, instalações de arte eletrônica, atividades de formação e de aperfeiçoamento de profissionais nas áreas abrangidas.

Fiquei muito orgulhoso por a UFSCar organizar um evento desse porte, com uma banda como o Mudhoney tocando de graça. Gostaria de ainda estar na minha época de estudante da querida Federal para acompanhar o festival inteiro, parece ser bem interessante, mas como agora faço parte do proletariado em São Paulo, só pude comparecer para as apresentações musicais do domingo (na verdade cheguei sábado à noite, mas não rolava mais nada, então fomos pro bar).

Depois de ver um pedaço do jogo do Brasil e tomar uma cerveja pela cidade, cheguei no meio da apresentação da banda cuiabana Macaco Bong. Os caras fazem um rock instrumental que não fica preso a um estilo único. É um som agradável de se ouvir.

Em seguida, foi a vez da ótima banda são-carlense The Dead Rocks. Os caras fizeram recentemente uma turnê pela Europa e ainda têm shows na Argentina em novembro. Também fazem música instrumental, mas seguem mais um estilo surf music/rockabilly, lembrando algo de Dick Dale And His Del-Tones, tanto que tocaram Misirlou para fechar o show.


The Dead Rocks (sem foco mesmo)

Logo após se apresentou no outro palco King Automatic, a banda francesa de um homem só. O cara grava algumas coisas antes de começar cada música, como gaita, teclado e etc, coloca isso numa repetição e acompanha cantando, tocando guitarra e bateria (ora com os pés, ora com o braço da guitarra no chimbal). Digamos que a coordenação motora do cara é muito boa e o resultado é até interessante.


O francês King Automatic

De volta ao palco da Episcopal, era hora de Mudhoney! Eu já estava meio high depois de tomar quase um fardo de Itaipava, mas o Mark Arm entrou parecendo mais louco que o Jeremias (se não estava alucinado ele finge muito bem). Cantou a primeira música inteira com determinação, mas não percebeu que o som do microfone não ia pro público. Problema resolvido já na segunda música, e a banda que está completando 20 anos de carreira pôde fazer seu show com a mesma empolgação de quando estavam criando o grunge. Tocaram os clássicos e músicas do novo album, The Lucky Ones, por aproximadamente uma hora e meia, com um bis de umas quatro músicas. Até ensaiei entrar na roda quando tocaram Suck You Dry, mas lembrei da minha canela pós show do Megadeth e achei melhor não fazer isso.


Mudhoney (Guy Maddison, Mark Arm, Dan Peters e Steve Turner)

Sem dúvida o melhor show do dia, mas mal acabou, já pegamos a estrada e voltamos pra São Paulo. Afinal, segunda-feira era dia de trabalhar de ressaca.
 

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