Anos 90: Silverchair
Originalmente escrito AQUI
O melhor de entrearmos nos anos 2011 e em uma nova década, é saber que os anos noventa vai voltar com tudo e será hype! Os anos 90 é uma miscelânia divertida e foda para a música. Há algum tempo eu venho amadurecendo a idéia de escrever, com uma certa regularidade, sobre algum disco representativo dos anos noventa. A decisão foi tomada: toda quinta-feira, um disco dos anos noventa aqui.
Silverchair era uma banda que se resumia a duas músicas para mim: "Miss you Love" e "Ana's Song". Duas músicas que tocava com uma certa frequência no "mingau" organizado pelo do Rotaract (um braço do Rotary) e era o_momento de tentar beijar alguma garota nos meus joviais 11 anos de idade. Como todas as meninas ficavam mais susceptíveis a um beijo ao ouvir a música, eu criei aquele preconceito bobo de que era música de veado e mulherzinha.
Esse paradigma só foi quebrado muitos anos mais tarde, quando escutei o album "Frogstomp" (1995) e o "Freak Show" (1997). Os dois discos são pesados e pegados, um som à la grunge. Você percebe a influência do Pearl Jam e do Nirvana, mas os garotos australianos gostavam mais da sonoridade das bandas Stone Temple Pilots e Bush.
Alias, falando em "garotos australianos", eles são de Newcastle, a segunda maior cidade do estado de New South Wales, atrás de Sidney. Lá, por conta da Universidade de New Castle, sempre rolou um fuzuê com bandas de punk rock. Mas, vá lá, a questão toda nem é essa. A questão é que a rádio 2JJJ-FM (ou Triple J FM), fez uma competição para encontrar talentos musicais. O prêmio? A gravação da sua demo na rádio com todo os aparatos técnicos possíveis e imagináveis.
Então, de um total de 800 inscritos, "Tomorrow" foi escolhida como vencedora. O single virou sucesso comercial na Australia. Resultado: o vocalista e guitarrista Daniel Johns, baixista Chris Joannou, e o baterista Ben Gilli, que eram amigos da escola e possuiam seus 15 anos na época, gravaram o "Frogstomp". Detalhe: em uma semana!!!
Por mais que a fórmula do grunge já estivesse batida e rebatida naquela época, é inegável o talento que eles tiveram ao gravar o disco. "Fautline" tem um instrumental a altura de RATM. E, as duas melancólicas, "Shade" e "Suicidal Dreams", mostram a força das composição adolescente de Daniel Johns.
Não quero ficar falando de música à música. Porque o disco é alternado entre as pesadas e as melancólicas, o que faz com que ele não seja monótono - apesar que prefiro as pesadas pelas melancólicas. Por mais que fossem garotos adolescente gravando, eles sabiam o que tavam fazendo - principalmente na guitarra do Daniel Johns.
O "Freak Show", gravado aos 17 anos por eles, também segue bem esta regra toda. Mas, eu ainda gosto mais do "Frogstomp". Fica os dois para download e você tirar suas conclusões.
De resto, é histeria de groupie.
Toda as músicas são do Jonhs, tirando as assinaladas.
1. "Israel's Son" – 5:18
2. "Tomorrow" (Johns, Ben Gillies) – 4:26
3. "Faultline" (Johns, Gillies) – 4:19
4. "Pure Massacre" (Johns, Gillies) – 4:58
5. "Shade" (Johns, Gillies) – 4:01
6. "Leave Me Out" (Johns, Gillies) – 3:03
7. "Suicidal Dream" – 3:12
8. "Madman" – 2:43
9. "Undecided" (Johns, Gillies) – 4:36
10. "Cicada" (Johns, Gillies) – 5:10
11. "Findaway" – 2:56
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1. "Slave" (music by Johns, Gillies, lyrics by Johns) – 3:57
2. "Freak" (Johns) – 3:49
3. "Abuse Me" (Johns) – 4:03
4. "Lie to Me" (Johns) – 1:22
5. "No Association" (music by Johns, Gillies, lyrics by Johns) – 3:56
6. "Cemetery" (Johns) – 4:04
7. "The Door" (Johns) – 3:38
8. "Pop Song for Us Rejects" (Johns) – 3:15
9. "Learn to Hate" (music by Gillies, lyrics by Johns) – 4:21
10. "Petrol & Chlorine" (Johns) – 4:00
11. "Roses" (music by Johns, Gillies, lyrics by Johns) – 3:34
12. "Nobody Came" (music by Johns, Gillies, lyrics by Johns) – 7:02
13. "The Closing" (music by Gillies, lyrics by Johns) – 3:27
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O melhor de entrearmos nos anos 2011 e em uma nova década, é saber que os anos noventa vai voltar com tudo e será hype! Os anos 90 é uma miscelânia divertida e foda para a música. Há algum tempo eu venho amadurecendo a idéia de escrever, com uma certa regularidade, sobre algum disco representativo dos anos noventa. A decisão foi tomada: toda quinta-feira, um disco dos anos noventa aqui.
Silverchair era uma banda que se resumia a duas músicas para mim: "Miss you Love" e "Ana's Song". Duas músicas que tocava com uma certa frequência no "mingau" organizado pelo do Rotaract (um braço do Rotary) e era o_momento de tentar beijar alguma garota nos meus joviais 11 anos de idade. Como todas as meninas ficavam mais susceptíveis a um beijo ao ouvir a música, eu criei aquele preconceito bobo de que era música de veado e mulherzinha.
Esse paradigma só foi quebrado muitos anos mais tarde, quando escutei o album "Frogstomp" (1995) e o "Freak Show" (1997). Os dois discos são pesados e pegados, um som à la grunge. Você percebe a influência do Pearl Jam e do Nirvana, mas os garotos australianos gostavam mais da sonoridade das bandas Stone Temple Pilots e Bush.
Alias, falando em "garotos australianos", eles são de Newcastle, a segunda maior cidade do estado de New South Wales, atrás de Sidney. Lá, por conta da Universidade de New Castle, sempre rolou um fuzuê com bandas de punk rock. Mas, vá lá, a questão toda nem é essa. A questão é que a rádio 2JJJ-FM (ou Triple J FM), fez uma competição para encontrar talentos musicais. O prêmio? A gravação da sua demo na rádio com todo os aparatos técnicos possíveis e imagináveis.
Então, de um total de 800 inscritos, "Tomorrow" foi escolhida como vencedora. O single virou sucesso comercial na Australia. Resultado: o vocalista e guitarrista Daniel Johns, baixista Chris Joannou, e o baterista Ben Gilli, que eram amigos da escola e possuiam seus 15 anos na época, gravaram o "Frogstomp". Detalhe: em uma semana!!!
Por mais que a fórmula do grunge já estivesse batida e rebatida naquela época, é inegável o talento que eles tiveram ao gravar o disco. "Fautline" tem um instrumental a altura de RATM. E, as duas melancólicas, "Shade" e "Suicidal Dreams", mostram a força das composição adolescente de Daniel Johns.
Não quero ficar falando de música à música. Porque o disco é alternado entre as pesadas e as melancólicas, o que faz com que ele não seja monótono - apesar que prefiro as pesadas pelas melancólicas. Por mais que fossem garotos adolescente gravando, eles sabiam o que tavam fazendo - principalmente na guitarra do Daniel Johns.
O "Freak Show", gravado aos 17 anos por eles, também segue bem esta regra toda. Mas, eu ainda gosto mais do "Frogstomp". Fica os dois para download e você tirar suas conclusões.
De resto, é histeria de groupie.
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Toda as músicas são do Jonhs, tirando as assinaladas.
1. "Israel's Son" – 5:18
2. "Tomorrow" (Johns, Ben Gillies) – 4:26
3. "Faultline" (Johns, Gillies) – 4:19
4. "Pure Massacre" (Johns, Gillies) – 4:58
5. "Shade" (Johns, Gillies) – 4:01
6. "Leave Me Out" (Johns, Gillies) – 3:03
7. "Suicidal Dream" – 3:12
8. "Madman" – 2:43
9. "Undecided" (Johns, Gillies) – 4:36
10. "Cicada" (Johns, Gillies) – 5:10
11. "Findaway" – 2:56
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1. "Slave" (music by Johns, Gillies, lyrics by Johns) – 3:57
2. "Freak" (Johns) – 3:49
3. "Abuse Me" (Johns) – 4:03
4. "Lie to Me" (Johns) – 1:22
5. "No Association" (music by Johns, Gillies, lyrics by Johns) – 3:56
6. "Cemetery" (Johns) – 4:04
7. "The Door" (Johns) – 3:38
8. "Pop Song for Us Rejects" (Johns) – 3:15
9. "Learn to Hate" (music by Gillies, lyrics by Johns) – 4:21
10. "Petrol & Chlorine" (Johns) – 4:00
11. "Roses" (music by Johns, Gillies, lyrics by Johns) – 3:34
12. "Nobody Came" (music by Johns, Gillies, lyrics by Johns) – 7:02
13. "The Closing" (music by Gillies, lyrics by Johns) – 3:27
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